Descrição
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Para afastar um jovem francês de 18 anos de um romance indesejado, sua família o envia para uma temporada na Itália – Roma, Florença e Nápoles. Após quase naufragar durante um passeio num barco de pescadores, ele aporta na pequena ilha de Procida, no golfo de Nápoles, e conhece Graziella. A moça o faria esquecer rapidamente do amor deixado na terra natal, e a história dessa paixão resultou numa das obras mais emblemáticas do Romantismo francês.
Escrito por Alphonse de Lamartine (1790-1869), escritor, poeta, diplomata e político francês, admirado por autores como Victor Hugo, Charles Nodier e Charles-Augustin Sainte-Beuve, Graziella foi publicado pela primeira vez em 1849 como parte da obra autobiográfica Les confidences e lançado separadamente em 1852. Segundo o crítico literário Brito Broca, o livro inspirou gerações de escritores românticos no Brasil, sobretudo José de Alencar.
Baseado em experiências juvenis do autor, Graziella é um exemplo do momento em que o gênero romance tomava forma na França. Apresenta os principais ideais românticos a partir do idílio entre os dois jovens, tendo como pano de fundo a costa napolitana, a situação política da dominação napoleônica, a moral fervorosa católica e as marcadas diferenças sociais da época.
Graziella não era editado no país desde os anos 1960. A edição traz nova tradução, feita por Sandra M. Stroparo, professora de Literatura na Universidade Federal do Paraná, que também assina o posfácio da edição.
Ficha Técnica
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Informação Adicional
PDF primeiras páginas Clique aqui para visualizar Dimensão (cm) 13 x 18 x 1,4 Peso (g) 171 Ano de Publicação 2016 Número de Páginas 152 Encadernação e Acabamento Brochura com pintura em verniz ISBN 978-85-69002-16-1 Escritor(a) Alphonse de Lamartine Tradutor(a) Sandra M. Stroparo Ensaísta(s) Sandra M. Stroparo Designer Mariana Bernd Ilustrador(a) Idioma Original Francês tradutor ensaio Saiu na Imprensa
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"A história sentimental é tocante, pela delicadeza e minúcia com que expõe os complicados influxos do sensualismo na puberdade, quando o desejo costuma se dissolver em brincadeira, e vice-versa."
Alcino Leite Neto, Folha de S.Paulo, 10/09/2016
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